Para todos um postal de Natal!
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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
O Maior Assador de Castanhas
O Guinness World Records para o maior assador de castanhas foi aprovado no 1 de Novembro passado en Vinhais (Portugal).
O Assador de Castanhas é um utensílio em ferro que durante séculos serviu para assar um fruto que, no tempo frio, estava na base alimentar das populações e era também utilizado para alimentar o porco (animal que também esteve e está na base alimentar dos transmontanos). Associada a tradição popular dos antigos assadores a uma forma de promoção deste produto de tanta qualidade, no município de Vinhais surgiu a ideia de construir um assador gigante e recriar o tradicional "magusto" das noites frias de Outono e Inverno.
Con umas medidas de 9,5 metros de comprido, inclusive o cabo, 5 metros de diâmetro, e um peso de 600 Kgs, o assador tenhe a capacidade de assar 1,000 Kgs de castanhas ao mesmo tempo. Sem dúvida, o maior assador de castanhas do mundo.
O assador foi construido num modo absolutamente artesanal seguendo os modos e modelos traidionais.
Na RuralCastanea - Festa da Castanha anual de Vinhais, durante quatro dias, milhares de pessoas visitaram Vinhais para verem o Assador Gigante, provar a castanha de Vinhais, e celebrar Magustos, onde os amigos e famílias juntaram-se à volta do maior assador de castanhas do mundo para comer, beber-se a jeropiga, a bebida tradcional que acompanha as castanhas, fizeram-se brincadeiras , as pessoas enfarruscaram-se com as cinzas, cantaram-se cantigas e comprar vários produtos regionais no Mercado das Colheitas de Outono. Esta festa foi um grande impulso para a economia local e que começa a colocar a castanha de Vinhais na mira dos paladares exigentes.
Um terço da castanha produzida em Portugal é da região de Trás-os-Montes e constitui uma das principais fontes de rendimento dos agricultores, daí se ter criado a CACOVIN, uma pequena fábrica que recolhe toda a castanha produzida no Concelho de Vinhais e a escoa, não só para Portugal, mas, também, para várias partes do mundo.
Com este Guinness World Record Vinhais conseguiu projectar o seu nome, enquanto grande produtor de castanha de elevada qualidade, para todo o país, tendo, inclusivamente, sido convidada pela Capital de Portugal - Lisboa, para levar o Maior Assador de Castanhas do Mundo para a maior praça do país, o Terreiro do Paço, bem no centro da capital, no dia 11 de Novembro, dia de São Martinho, o dia dos magustos.
Durante toda a tarde milhares de visitantes puderam ver e fotografar o Maior Assador de Castanhas do Mundo e provar a boa castanha de Vinhais assada.
por:Mariana Simão
Histórias de Natal
«Quando o despertador tocou, a casa inteira parecia ainda adormecida. Lavínia sentou-se na cama e, de repente, lembrou-se que o Natal estava à porta.
"Meu Deus", exclamou, "tanta coisa para fazer e eu aqui deitada!"
Não tardaria a ver a Mãe chegar a pedir-lhe o pequeno-almoço, ou o Pai a resmungar porque queria ter ficado mais tempo na cama. "Adultos...", pensou, "é preciso ter muita paciência com eles..."
A Mãe andava agora com aquela mania de que o Pai Natal não existia! Lavínia sorrira, e cheia de boa vontade lá lhe explicara que isso era mentira, que ela não devia acreditar em tudo o que lhe diziam no emprego.
O emprego era para onde Lavínia levava a Mãe e o Pai todos os dias. Lá estavam outros adultos, e todos brincavam muito uns com os outros, até que chegava o momento de voltarem para casa. Depois era a hora de tomar banho, Lavínia contava-lhes uma história e eles adormeciam.
Mas nestes últimos tempos, com o Natal à porta, andavam muito excitados.
— O Pai Natal não existe. Eu sei — dizia a Mãe.
— O Pai Natal é mentira. Toda a gente sabe — dizia o Pai.
Então Lavínia, cheia de paciência, contava-lhes a história verdadeira do Pai Natal, e todo o trabalho que ele tinha na noite de 24 de Dezembro, para escorregar pelas chaminés abaixo e deixar, na cozinha de cada criança, aquilo que cada criança tinha pedido.
— E como é que ele cabe na chaminé? — perguntava a Mãe.
— Não se está mesmo a ver que é mentira? — dizia o Pai.
Lavínia sorria, sorria sempre. Eram tão engraçados, os adultos! O pior é que o tempo passava muito depressa. Não tardariam a ficar crianças, e então perdiam a graça toda. Era aproveitar agora. [...]»
Por: Ana Vicente
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Tudo ao contrário
O menino do contra
queria tudo ao contrário:
deitava os fatos na cama
e dormia no armário.
Das cascas de ovos
fazia uma omolete;
para tomar banho
usava a retrete.
Andava, corria
de pernas para o ar;
se estava contente
punha-se a chorar.
Molhava-se ao sol
secava na chuva
e em cada pé
usava uma luva.
Escrevia no lápis
com um papel;
achava salgado
o sabor do mel.
No dia dos anos
teve dois presentes:
Um pente com velas
e um bolo com dentes
de: Luísa Ducla Soares
queria tudo ao contrário:
deitava os fatos na cama
e dormia no armário.
Das cascas de ovos
fazia uma omolete;
para tomar banho
usava a retrete.
Andava, corria
de pernas para o ar;
se estava contente
punha-se a chorar.
Molhava-se ao sol
secava na chuva
e em cada pé
usava uma luva.
Escrevia no lápis
com um papel;
achava salgado
o sabor do mel.
No dia dos anos
teve dois presentes:
Um pente com velas
e um bolo com dentes
de: Luísa Ducla Soares
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Reino da Multiplicação
No reino da multiplicação
quem manda é o multiplicador,
porque multiplica toda a gente
até os que têm dor.
O multiplicando está sempre feliz
pois é sempre multiplicado,
muito, muito, muito
até ficar bem educado.
Aqui quem não falta
é o produto total,
está sempre contente
e é muito formal.
Todos eles juntos
formam a multiplicação.
Não vivem uns sem os outros,
numa qualquer avaliação.
Tiago Nunes
quem manda é o multiplicador,
porque multiplica toda a gente
até os que têm dor.
O multiplicando está sempre feliz
pois é sempre multiplicado,
muito, muito, muito
até ficar bem educado.
Aqui quem não falta
é o produto total,
está sempre contente
e é muito formal.
Todos eles juntos
formam a multiplicação.
Não vivem uns sem os outros,
numa qualquer avaliação.
Tiago Nunes
domingo, 13 de dezembro de 2009
Os Presépios no Natal
A palavra presépio significa um lugar onde se recolhe o gado, curral, estábulo. Contudo, esta também é uma designação dada à representação do Menino Jesus num estábulo, acompanhado por sua mãe Virgem Maria, seu pai S. José e uma vaca e um burro; às vezes acrescentam-se uns pastores, umas ovelhas, alguns anjos e os três Reis Magos.
Os Presépios são expostos em Igrejas e também em casas particulares ou em alguns locais públicos. Os primeiros presépios surgiram em Itália, no século XVI, o seu surgimento foi motivado por dois tipos de representações da Natividade (do nascimento de Jesus): a plástica e a teatral. O nascimento de Jesus começou a ser celebrado desde o século III, data das primeiras peregrinações a Belém, para se visitar o local onde Jesus nasceu. Desde o século IV, começaram a surgir representações do nascimento de Jesus em pinturas, relevos ou frescos.
Os Presépios são expostos em Igrejas e também em casas particulares ou em alguns locais públicos. Os primeiros presépios surgiram em Itália, no século XVI, o seu surgimento foi motivado por dois tipos de representações da Natividade (do nascimento de Jesus): a plástica e a teatral. O nascimento de Jesus começou a ser celebrado desde o século III, data das primeiras peregrinações a Belém, para se visitar o local onde Jesus nasceu. Desde o século IV, começaram a surgir representações do nascimento de Jesus em pinturas, relevos ou frescos.
Passado nove séculos, no século XIII, mais precisamente no ano de 1223, S. Francisco de Assis decidiu celebrar a missa da véspera de Natal com os cidadãos de Assis de forma diferente. Assim, esta missa em vez de ser celebrada numa gruta, que se situava na floresta de Greccio (ou Grécio), perto da cidade. S. Francisco transportou para essa gruta um boi e um burro reais e feno, para além disto também colocou na gruta as imagens de Menino Jesus, da Virgem Maria e de S. José. Com isto, o Santo pretendeu tornar mais acessível e clara, para os cidadãos de Assis, a celebração do Natal, só assim as pessoas puderam visualizar o que verdadeiramente se passou em Belém durante o nascimento de Jesus.
No século XV, surgem algumas representações do nascimento de Jesus, contudo, estas representações não eram modificáveis e estáticas, ao contrário dos presépios, onde as peças são independentes entre si e, desta forma, podem ser alteradas as vezes que se quizer. A característica mais importante de um presépio e a que mais facilmente permite distingui-lo das restantes representações da Natividade, é a sua mobilidade, o presépio é modificável, neste com as mesmas peças pode recriar-se os diferentes episódios que marcam a época Natalícia. No que se refere a Portugal, não é nenhum exagero dizer que aqui foram feitos alguns dos mais belos presépios de todo o mundo, sendo de destacar os realizados pelos escultores e barristas como os de Machado de Castro e António Ferreira, no século XVIII.
Presépio da Igreja da Madre de Deus - Lisboa
Presépio de Machado de Castro (séc XVIII) -Sé de Lisboa
Presépio Napolitano
Presépio nos nossos dias
Actualmente, o costume de armar o presépio, tanto em locais públicos como particulares, ainda se mantém em muitos países europeus.
Contudo, com o surgimento da árvore de Natal, os presépios, ocupam cada vez mais, um lugar secundário nas tradições Natalícias.
Contudo, com o surgimento da árvore de Natal, os presépios, ocupam cada vez mais, um lugar secundário nas tradições Natalícias.
Texto realizado por:
Gonçalo Fernandes e João Henriques
Reino da Multiplicação
No reino da multiplicação
vivia um pequeno X
Tinha um grande coração,
e lá era feliz.
Quando fazia alguma coisa,
normalmente eram asneiras,
Até partia cadeiras,
fartos estavam os pais
dos estragos nas madeiras.
Um dia o X
que queria ser cowboy
salvou num lago, um senhor
e tornou-se num herói.
Rita
vivia um pequeno X
Tinha um grande coração,
e lá era feliz.
Quando fazia alguma coisa,
normalmente eram asneiras,
Até partia cadeiras,
fartos estavam os pais
dos estragos nas madeiras.
Um dia o X
que queria ser cowboy
salvou num lago, um senhor
e tornou-se num herói.
Rita
Uma poesia de Multiplicar
Multiplicações aos milhões
Com inúmeras soluções.
Trinta a multiplicar por dois ...
São oitenta
Não, são mesmo sessenta!
Números, números e mais números…
Vejam como eles crescem
A multiplicar,
parece que estão a jogar!
Afonso Ferreira
Com inúmeras soluções.
Trinta a multiplicar por dois ...
São oitenta
Não, são mesmo sessenta!
Números, números e mais números…
Vejam como eles crescem
A multiplicar,
parece que estão a jogar!
Afonso Ferreira
sábado, 12 de dezembro de 2009
Só rir
Uma loura estava a tomar banho e ao lado uma morena.
A morena pergunta:
-Queres o meu shampoo para cabelos secos?
Responde a loura:
-Não já molhei o meu!!!
Por:Mariana Adão Simão
A morena pergunta:
-Queres o meu shampoo para cabelos secos?
Responde a loura:
-Não já molhei o meu!!!
Por:Mariana Adão Simão
A lenda das rosas
Esta lenda é uma das mais conhecidas em Portugal , encontrava-se mesmo em certos livros escolares de história.
A rainha Isabel de Aragão esposa de D.Dinis, era uma rainha que se preocupava com os pobres e necessitosos do reino; era lendária a sua bondade e espalhava a caridade pelo país.
Um nobre preocupado com as depesas da rainha nas suas obras de caridade e obras de igrejas, informou o rei desta "má gestão" dos dinheiros da coroa.
Assim o rei decidiu proibir a rainha de voltar a fazer tais despezas e de não se ocupar mais da miséria do reino .
O rei mais uma vez avisado, por alguém, que suas ordens não foram respeitadas, resolveu surpreender a rainha numa manhã em que esta se dirigia às obras de Santa Clara em Coimbra, pois era aí que fazia distribuição habitual de esmolas, e reparou que ela procurava disfarçar o que levava no regaço. Interrogada por D. Dinis, a rainha informou que ia ornamentar os altares do mosteiro.
O rei insistiu que tinha sido informado, que a rainha tinha desobedecido às suas proibições, levando dinheiro aos pobres.
De repente e mais confiante D. Isabel respondeu: "Enganais-vos, Real Senhor. O que levo no meu regaço são rosas..." O rei irritado acusou-a de estar a mentir.Como poderia ela ter rosas em Janeiro? Obrigou-a, então, a revelar o conteúdo do regaço.
A rainha Isabel mostrou perante os olhos espantados de todos o belíssimo ramo de rosas que guardava sob o manto.
O rei ficou sem palavras, convencido que estava perante um fenómeno sobrenatural e acabou por pedir perdão à rainha que prosseguiu o seu caminho.A notícia do milagre correu a cidade de Coimbra e o povo proclamou Santa a rainha Isabel de Portugal.
Feliz Natal
Por:Mariana Simão
Natal nos nossos dias
Com os atentados que existem por este mundo fora, até o Pai Natal pensa duas vezes antes de sair de casa.
Que mistério!
Naquela tarde chuvosa de Dezembro, tinha lugar uma enorme concentração de crianças. Um senhor perguntou:
- Olá, sabem quem sou? Sou uma pessoa mágica, de barba longa, vestido com estas roupinhas vermelhas sempre acompanhado das minhas oito renas fabulosas que não se calam todo o dia ... Então crianças já adivinharam?!
-Sim, és o nosso adorável Pai Natal…
-Pois sou e sabem do que é que eu gosto mais???
-Sim nós sabemos, é de comeres as bolachinhas que a Greta te faz!
-Oh oh oh. - riu-se o Pai Natal- Não é isso mas sim também gosto muito disso. Mas o que eu gosto mais é de dar as prendas às criancinhas.
No meio daquela multidão de crianças à volta do Pai Natal, uma menina pôs o dedo no ar para perguntar uma coisa e ele respondeu:
-Olá, com te chamas?
-Beatriz. - Disse a criança envergonhada.
-Então diz lá o que me queres dizer Beatriz.
-Eu gosto muito das tuas renas e queria saber mais sobre elas, podias dizer-me mais coisas?
-Oh oh oh. Claro que te digo. Então olha, queres saber os nomes delas?
-Sim!!! -respondeu a menina contente.
-Ora aqui vai meu amor.
-As renas são: Fogoso, Rodolfo, Reboliço, Cometa, Dançarina, Cabriola, Saltarelo, Flecha e Cupido.
-Oh Pai Natal, muito obrigada ... agora vou poder sonhar com elas e vou chamá-las para me levarem até ti.
Depois do Pai Natal responder à menina, continuou a falar com todas as outras crianças. Contava-lhes piadas, adivinhas, aventuras que ele tivera, enfim, fazia tudo para que as crianças se sentissem alegres.Passado uns bons minutos, o Pai Natal já de ida para sua casa disse para as crianças:
-Será que vocês querem mais uma surpresa, é a surpresa final, querem?
-Sim!!! Viva o Pai Natal, viva!!! – gritaram as crianças em coro.
-Oh oh oh! Meus pequenitos, então aqui vai. - disse o Pai Natal.
O Pai Natal levou as crianças até um local com uma cortina pendurada ao tecto, puxou-a e qual foi o espanto das crianças ao verem o saco de brinquedos do Pai Natal, as oito renas e o trenó onde ele viajara todos os Natais. Foi um verdadeiro delírio.Depois desta última surpresa, as crianças ficaram contentes e o nosso avôzinho das prendas foi para sua casa no Pólo Norte.
Escrito por Gonçalo
Escrito por Gonçalo
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
O Gigante Egoísta
Todas as tardes, quando vinham da escola, as crianças costumavam ir brincar para o jardim do gigante.
Era um lindo jardim, com relva muito verde macia. Aqui e ali, no meio da relva surgiam bonitas flores, como estrelas, e havia doze pessegueiros que na Primavera irrompiam em delicadas flores cor-de-rosa e pérola, e no Outono davam abundantes frutos. Os pássaros poisavam nas árvores e cantavam tão suavemente que as crianças costumavam parar os seus jogos para os ouvirem. “Somos tão felizes, aqui!” gritavam uma às outras.
Um dia, o Gigante voltou. Ele tinha ido visitar o seu amigo ogre da Cornualha e tinha ficado com ele durante sete anos. Passados sete anos, já tinha dito tudo o que tinha a dizer, pois a sua conversa era limitada, e decidiu voltar para o seu próprio castelo. Quando chegou, viu as crianças a brincar no jardim.
“O que é que vocês estão aqui a fazer?” gritou ele com voz grossa, e as crianças fugiram.
“O meu jardim é o meu jardim”, disse o Gigante; “qualquer pessoa pode entender isso, e eu não permito que ninguém brinque nele a não ser eu.”
Então, construiu um muro alto a toda a volta do jardim e pôs um aviso: "QUEM ENTRAR SERÁ CASTIGADO!" Era na verdade um Gigante muito egoísta.
"Não percebo, porque é que a Primavera está tão atrasada", dizia o Gigante Egoísta, enquanto se sentava à janela e olhava lá para fora para o seu jardim branco e frio; "espero que o tempo mude". Mas a Primavera não chegou, nem o Verão. O Outono trouxe fruta dourada a todos os jardins, mas ao jardim do Gigante não trouxe nada. "É muito egoísta", disse ele. Assim, lá, ficou sempre Inverno, e o Vento Norte, o Granizo, a Geada e a Neve dançavam por entre as árvores em redor.
Uma manhã, o Gigante estava deitado na cama, acordado, quando ouviu uma música maravilhosa. Parecia tão suave aos seus ouvidos, que até pensou que eram os músicos do Rei que passavam. Na verdade, era apenas um pequeno pássaro que cantava na sua janela, mas tinha passado tanto tempo desde a última vez que tinha ouvido um pássaro cantar no seu jardim, que lhe parecia a música mais bonita do mundo. Então, o Granizo parou de dançar por cima da sua cabeça, e o Vento Norte parou de rugir, e um perfume delicioso chegou até ele através da janela aberta. "Acho que finalmente, chegou a Primavera", disse o Gigante; saltou da cama e olhou para fora. O que é que viu?
Viu um quadro maravilhoso. Através de um pequeno buraco no muro, as crianças tinham entrado no jardim e empoleiravam-se nos ramos das árvores. Em cada árvore que ele via, estava uma criança. E as árvores estavam tão contentes por terem as crianças de volta que se tinham coberto de flores e estavam a abanar os braços, gentilmente, por cima das cabeças das crianças.
Assim, desceu as escadas e abriu a porta da frente muito devagar, e foi lá para fora para o jardim. Mas quando as crianças o viram, ficaram tão assustadas que fugiram, e no jardim voltou a ser Inverno. Só o menino não fugiu, pois os seus olhos estavm tão cheios de lágrimas que não viu o Gigante aproximar-se. Ao chegar ao pé dele, o Gigante tomou-o gentilmente na sua mão e colocou-o na árvore.
A árvore floriu imediatamente, e os pássaros vieram e cantaram, e o menino esticou os braços, rodeou o pescoço do Gigante e beijou-o. E as outras crianças, quando viram que o Gigante já não era mau, vieram a correr, e com elas a Primavera. "Este jardim agora é vosso, meninos", disse o Gigante, e agarrou numa picareta grande e deitou o muro abaixo. E quando as pessoas passaram para o mercado, às doze horas, encontraram o Gigante a brincar com as crianças no mais bonito jardim que já alguma vez tinham visto.
Brincaram durante todo o dia, e à tardinha vieram ter com o Gigante para lhe dar as boas-noites.
"Mas onde está o vosso pequeno companheiro?", perguntou ele: "o menino que eu coloquei na árvore"? O Gigante gostava mais dele porque ele tinha-o beijado.
"Nós não sabemos", responderam as crianças; "foi-se embora".
"Digam-lhe para vir amanhã, sem falta", disse o Gigante. Mas as crianças disseram que não sabiam onde é que ele morava, e que nunca o tinham visto antes; e o Gigante sentiu-se muito triste.
Todas as tardes, depois da escola acabar, as crianças vinham brincar com o Gigante. Mas o menino de quem o Gigante mais gostava, não tornou a aparecer. O Gigante era muio amável para todas as crianças, mas tinha saudades do seu primeiro amiguinho, e falava nele muitas vezes. "Como eu gostava de o ver!" costumava dizer.
Os anos passaram e o Gigante ficou muito velho e fraco. Já não podia brincar, e por isso, sentava-se num enorme cadeirão a observar as crianças nos seus jogos e, a admirar o seu jardim. "Eu tenho flores muito bonitas", dizia ele, "mas as crianças são as mais bonitas de todas".
Numa manhã de Inverno, olhou pela sua janela enquanto se vestia. Agora, já não odiava o Inverno, pois sabia que era apenas a Primavera a dormir e as flores a descansar.
De repente, esfregou os olhos maravilhado, e olhou, e tornou a olhar lá para fora. Era realmente, uma visão maravilhosa. No canto mais afastado do jardim estava uma árvore toda coberta de flores brancas. Dos seus ramos dourados pendiam frutos prateados, e por baixo da árvore estava o menino de quem o Gigante mais gostava.
O Gigante desceu as escadas a correr, cheio de alegria e saiu para o jardim. Atravessou a relva rapidamente e chegou ao pé da criança. Quando se aproximou, a sua cara ficou vermelha de raiva e perguntou: "Quem se atreveu a magoar-te?", pois nas palmas das mãos da criança viam-se as marcas de pregos, e nos seus pezinhos também se viam as mesmas narcas.
"Quem se atreveu a magoar-te?" gritou o Gigante; "diz-me para eu poder pegar na minha espada e matá-lo."
"Não!" respondeu a criança; "pois estas são as feridas do Amor."
"Quem és tu?" perguntou o Gigante, ai mesmo tempo que um respeito estranho se apoderou dele e o fez ajoelhar-se perante a criancinha.
E a criancinha sorriu para o Gigante e disse-lhe:" Um dia deixaste-me brincar no teu jardim; hoje virás comigo para o meu jardim, que é o Paraíso."
E nessa tarde, quando as crianças correram para o belo jardim, encontraram o Gigante morto debaixo da árvore, todo coberto de flores brancas.
"O Gigante Egoísta” de Óscar Wilde
Ilustrações de P.J.Lynch
Era um lindo jardim, com relva muito verde macia. Aqui e ali, no meio da relva surgiam bonitas flores, como estrelas, e havia doze pessegueiros que na Primavera irrompiam em delicadas flores cor-de-rosa e pérola, e no Outono davam abundantes frutos. Os pássaros poisavam nas árvores e cantavam tão suavemente que as crianças costumavam parar os seus jogos para os ouvirem. “Somos tão felizes, aqui!” gritavam uma às outras.
Um dia, o Gigante voltou. Ele tinha ido visitar o seu amigo ogre da Cornualha e tinha ficado com ele durante sete anos. Passados sete anos, já tinha dito tudo o que tinha a dizer, pois a sua conversa era limitada, e decidiu voltar para o seu próprio castelo. Quando chegou, viu as crianças a brincar no jardim.
“O que é que vocês estão aqui a fazer?” gritou ele com voz grossa, e as crianças fugiram.
“O meu jardim é o meu jardim”, disse o Gigante; “qualquer pessoa pode entender isso, e eu não permito que ninguém brinque nele a não ser eu.”

Agora as pobres crianças não tinham lugar para brincar. Tentaram brincar na estrada, mas estava muito suja e cheia de pedregulhos, e elas não gostavam. Costumavam vaguear à volta do muro alto quando as aulas acabavam, e falavam do lindo jardim que estava do outro lado. “ Como nós éramos felizes lá,“ diziam umas às outras.
Depois veio a Primavera, e por todos os campos se viam pequenas flores e passarinhos. Só no jardim do Gigante Egoísta é que ainda era Inverno. Os pássaros não estavam interessados em cantar lá, pois não havia crianças, e as árvores esqueciam-se de florir. Uma vez, uma linda flor espreitou para fora da relva, mas quando viu o aviso teve tanta pena das crianças que deslizou para a terra outra vez e deitou-se a dormir. Os únicos qu eestavam contentes eram a Neve e a Geada. "A Primavera esqueceu este jardim", gritavam elas, "assim podemos viver aqui durante todo o ano." A Neve cobria a relva com o seu magnífico manto branco, e a Geada pintava as árvores todas de prateado. Depois, convidaram o Vento Norte para ficar com elas, e ele veio. Vivia envolto em peles, rugia o dia inteiro pelo jardim e deitava abaixo as chaminés. "Este lugar é encantador", dizia ele, "temos de convidar o Granizo para nos visitar." E assim, o Granizo chegou. Todos os dias, durante três horas, ele ribombava no telhado do castelo até partir a maior parte das telhas, e depois corria o mais depressa que podia à volta do jardim. Andava vestido de cinzento e o seu sopro era como o gelo. "Não percebo, porque é que a Primavera está tão atrasada", dizia o Gigante Egoísta, enquanto se sentava à janela e olhava lá para fora para o seu jardim branco e frio; "espero que o tempo mude". Mas a Primavera não chegou, nem o Verão. O Outono trouxe fruta dourada a todos os jardins, mas ao jardim do Gigante não trouxe nada. "É muito egoísta", disse ele. Assim, lá, ficou sempre Inverno, e o Vento Norte, o Granizo, a Geada e a Neve dançavam por entre as árvores em redor.
Uma manhã, o Gigante estava deitado na cama, acordado, quando ouviu uma música maravilhosa. Parecia tão suave aos seus ouvidos, que até pensou que eram os músicos do Rei que passavam. Na verdade, era apenas um pequeno pássaro que cantava na sua janela, mas tinha passado tanto tempo desde a última vez que tinha ouvido um pássaro cantar no seu jardim, que lhe parecia a música mais bonita do mundo. Então, o Granizo parou de dançar por cima da sua cabeça, e o Vento Norte parou de rugir, e um perfume delicioso chegou até ele através da janela aberta. "Acho que finalmente, chegou a Primavera", disse o Gigante; saltou da cama e olhou para fora. O que é que viu?

Os pássaros voavam e chilreavam alegremente, e as flores espreitavam pela relva verde e riam. Era uma visão maravilhosa; só num canto do jardim é que ainda era Inverno. Era o canto mais distante do jardim, e era lá que estava um pequeno rapazinho. Ele era tão pequeno que não conseguia chegar aos ramos da árvore, e andava à volta dela, chorando amargamente. A pobre árvore ainda estava bastante coberta de neve e o Vento Norte soprava e rugia lá em cima.
"Sobe, menino!", dizia a árvore, e baixava os seus ramos o mais que podia; mas o rapazinho era muito pequeno. E o coração do gigante enterneceu-se ao vê-lo. "Como tenho sido egoísta!" exclamou ele; "agora sei porque é que a Primavera não chegava até aqui. Vou pôr aquele rapazinho em cima da árvore, e depois vou deitar abaixo o muro, e o meu jardim vai ser o recreio das crianças para sempre". Ele estava realmente arrependido do que tinha feito.Assim, desceu as escadas e abriu a porta da frente muito devagar, e foi lá para fora para o jardim. Mas quando as crianças o viram, ficaram tão assustadas que fugiram, e no jardim voltou a ser Inverno. Só o menino não fugiu, pois os seus olhos estavm tão cheios de lágrimas que não viu o Gigante aproximar-se. Ao chegar ao pé dele, o Gigante tomou-o gentilmente na sua mão e colocou-o na árvore.
A árvore floriu imediatamente, e os pássaros vieram e cantaram, e o menino esticou os braços, rodeou o pescoço do Gigante e beijou-o. E as outras crianças, quando viram que o Gigante já não era mau, vieram a correr, e com elas a Primavera. "Este jardim agora é vosso, meninos", disse o Gigante, e agarrou numa picareta grande e deitou o muro abaixo. E quando as pessoas passaram para o mercado, às doze horas, encontraram o Gigante a brincar com as crianças no mais bonito jardim que já alguma vez tinham visto.
Brincaram durante todo o dia, e à tardinha vieram ter com o Gigante para lhe dar as boas-noites.
"Mas onde está o vosso pequeno companheiro?", perguntou ele: "o menino que eu coloquei na árvore"? O Gigante gostava mais dele porque ele tinha-o beijado.
"Nós não sabemos", responderam as crianças; "foi-se embora".
"Digam-lhe para vir amanhã, sem falta", disse o Gigante. Mas as crianças disseram que não sabiam onde é que ele morava, e que nunca o tinham visto antes; e o Gigante sentiu-se muito triste.
Todas as tardes, depois da escola acabar, as crianças vinham brincar com o Gigante. Mas o menino de quem o Gigante mais gostava, não tornou a aparecer. O Gigante era muio amável para todas as crianças, mas tinha saudades do seu primeiro amiguinho, e falava nele muitas vezes. "Como eu gostava de o ver!" costumava dizer.
Os anos passaram e o Gigante ficou muito velho e fraco. Já não podia brincar, e por isso, sentava-se num enorme cadeirão a observar as crianças nos seus jogos e, a admirar o seu jardim. "Eu tenho flores muito bonitas", dizia ele, "mas as crianças são as mais bonitas de todas".
Numa manhã de Inverno, olhou pela sua janela enquanto se vestia. Agora, já não odiava o Inverno, pois sabia que era apenas a Primavera a dormir e as flores a descansar.
De repente, esfregou os olhos maravilhado, e olhou, e tornou a olhar lá para fora. Era realmente, uma visão maravilhosa. No canto mais afastado do jardim estava uma árvore toda coberta de flores brancas. Dos seus ramos dourados pendiam frutos prateados, e por baixo da árvore estava o menino de quem o Gigante mais gostava.
O Gigante desceu as escadas a correr, cheio de alegria e saiu para o jardim. Atravessou a relva rapidamente e chegou ao pé da criança. Quando se aproximou, a sua cara ficou vermelha de raiva e perguntou: "Quem se atreveu a magoar-te?", pois nas palmas das mãos da criança viam-se as marcas de pregos, e nos seus pezinhos também se viam as mesmas narcas.
"Quem se atreveu a magoar-te?" gritou o Gigante; "diz-me para eu poder pegar na minha espada e matá-lo."
"Não!" respondeu a criança; "pois estas são as feridas do Amor."
"Quem és tu?" perguntou o Gigante, ai mesmo tempo que um respeito estranho se apoderou dele e o fez ajoelhar-se perante a criancinha.
E a criancinha sorriu para o Gigante e disse-lhe:" Um dia deixaste-me brincar no teu jardim; hoje virás comigo para o meu jardim, que é o Paraíso."
E nessa tarde, quando as crianças correram para o belo jardim, encontraram o Gigante morto debaixo da árvore, todo coberto de flores brancas.
"O Gigante Egoísta” de Óscar Wilde
Ilustrações de P.J.Lynch
O Monstro de Loch Ness
O Monstro de Loch Ness, também conhecido por Nessie, é uma criatura aquática que alegadamente foi vista no Loch Ness (Lago Ness), nas Terras Altas da Escócia. A sua existência, ou não, continua a suscitar debate entre os cépticos e os crentes, e é um dos mistérios da criptozoologia. O monstro de Loch Ness é descrito como uma espécie de serpente ou réptil marinho, semelhante ao plesiossauro, um sauropterígeo pré-histórico. Mas no dia 29 de maio de 2003 o governo da Escócia declarou que o monstro não existe e as ideias de que ele existe não passam de fruto da imaginação.
Rumores acerca de uma criatura estranha em Loch Ness existem há pelo menos 1595 anos. O primeiro registo escrito aparece na Vida de São Columbano (também conhecido como São Columbina) escrita pelo próprio no século VI, onde Columbano descreve como salvou um picto das garras do monstro. Em outro ponto da obra, o santo conta que matou um javali com o poder da sua voz, o que levanta questões sobre a credibilidade dos seus relatos, mas o javali pode ter morrido por outra causa enquanto ele gritava ou simplesmente Columbano usou uma metáfora, como estar usando "Voz" como algo relativo ao povo e usado um exército de pessoas.
No século XX - o primeiro relato é de 1923 - e conta como Alfred Cruickshank avistou uma criatura com cerca de 3 metros de comprimento e dorso arqueado, mas o registo visual que iniciou a popularidade de Nessie data de 2 de Maio de 1933 e foi relatado pelo jornal local Inverness Courier numa reportagem cheia de sensacionalismo. Na peça conta-se que um casal viu um monstro aterrorizante a entrar e sair da água, como alguns golfinhos fazem. A notícia gerou sensação e um circo chegou mesmo a oferecer 20.000 libras pela captura da criatura. A esta oferta seguiu-se uma onda de registos visuais que resultaram em 19 de Abril de 1934 na mais famosa fotografia do monstro, tirada pelo cirurgião R.K. Wilson (daí o nome da fotografia, conhecida como Surgeon’s photo). A fotografia circulou pela imprensa mundial como prova absoluta da existência real do monstro.
Décadas depois, em 1994 Marmaduke Wetherell confessou ter falsificado a fotografia enquanto repórter free lancer do Daily Mail em busca de um furo jornalístico. Wetherell afirmou também que decidiu usar o nome do Dr. Wilson como autor para conferir mais credibildade ao embuste.
Em 25 de maio de 2007, Gordon Holmes, um técnico de laboratório de 55 anos de idade, filmou um vídeo que ele diz ser de uma "criatura preta, com cerca de 45 pés de comprimento, movendo-se rapidamente na água". O vídeo vai ser estudado por biólogos. Diz-se que o vídeo está "entre as mais brilhantes aparições do monstro já feitas". A BBC da Escócia transmitiu o vídeo em 29 de maio de 2007.
(para saberes mais carrega aqui)
por: Mariana Simão
Mágico reconhecido internacionalmente actuou na nossa cidade.
Foi no último Sábado que o estúdio de magia recebeu um convidado ilustre.Urbano Copperfield esteve na KidZania Lisboa para apresentar o seu mais recente espectáculo de ilusionismo.A Natureza é o tema que envolve este último projecto do mágico."Foi fenomenal como o Urbano conseguiu desenvolver tantos truques de magia em torno do tema"._Contou-nos uma espectadora à saída do espetáculo_"Adorei o truque em que ele transformou os candeeiros das mesas em flores"._Contou-nos outro espectador que encontrámos em redor no Estúdio de Magia.Esperamos ansiosamente pelo regresso do mágico à nossa cidade com mais projectos fantásticos.
Por: Martim Afonso Ferreira
Por: Martim Afonso Ferreira
domingo, 29 de novembro de 2009
Uma falta...
Era uma vez um Príncipe...que vivia num Palácio sumptuoso, à beira de um lago encantador.Era muito rico, pois tinha tudo o que queria materialmente,bastava pedir e, como que por magia, tudo aparecia. Tudo não! Pensava que tinha tudo....mas não tinha. A vida não era só bens materiais. Não sabia, mas vivia na escuridão dão, pois não tinha luz na sua vida. A pouco e pouco,apercebeu-se da sua escuridão.Meditou e um dia, decidiu que tinha que mudar alguma coisa, resolvendo criar uma decreto que dizia que oferecia o seu castelo sumptuoso, a quem preenchesse o vazio que o ocupava. O reino mandou afixar cartazes em todo o território. Um belo dia apareceu uma candidata ao Castelo, chamava-se Esperança!
Assim que ela entrou no Castelo...surgiu uma luz incipiente.....mas rapidamente desapareceu...
Não era a esperança, a parte que lhe faltava....
Um outro dia,surgiu outra candidata à porta do Castelo...Vinha envolta num grande alarido, era a Alegria!...
No Castelo, espalhou-se a notícia e rapidamente eclodiram sorrisos nas faces do povo.
No Mundo do Príncipe, surgiu uma luz forte, mas também rapidamente desapareceu.
Não era a alegria, a parte dele próprio que lhe faltava...
Passaram-se dias e dias até que apareceu outra candidata...a Fé!
Entrou de mansinho e rapidamente surgiu uma luz intensa, mas também se extinguiu rapidamente.
Não era ela quem lhe preenchia o vazio.
Não era ela quem lhe preenchia o vazio.
Apareceram outras candidatas, entre as quais a Coragem, mas nenhuma delas fez surgir a luz no Mundo do Príncipe.
Passaram-se dias,anos e o príncipe,triste e desiludido, partiu então à procura da Terra da Paciência!
Aí,ouviu os seus residentes, recebeu conselhos e agradeceu a todos eles.
De volta ao Palácio sumptuoso,encontrou à porta uma candidata cativante, que acendeu uma luz muito intensa...era a Amizade!
Passaram-se dias,anos e o príncipe,triste e desiludido, partiu então à procura da Terra da Paciência!
Aí,ouviu os seus residentes, recebeu conselhos e agradeceu a todos eles.
De volta ao Palácio sumptuoso,encontrou à porta uma candidata cativante, que acendeu uma luz muito intensa...era a Amizade!
De repente, o Príncipe percebeu que eaquela era a parte dele próprio que lhe faltava.Todos sorriram de felicidade.
Mas, passadas umas horas, o mundo do Príncipe ficou novamente na escuridão!
Desiludido, pensou não mais encontrar a luz da sua vida,a parte que lhe faltava.Pensou então nos conselhos dos residentes na Terra da Paciência, e resolveu não desistir.Porque quem desiste,não vence.E soube esperar,trabalhando o seu interior,construindo os alicerces da estrutura da sua personalidade.
E um dia,tudo mudou.O príncipe apercebeu-se dum clarão, olhou à janela e ao longe,viu uma luz imensa que se aproximava.Correu à porta do Castelo e esperou.Mais perto, apercebeu-se de alguém que tinha um olhar meigo e doce,um corpo esbelto e uma luz imensa que irradiava do seu coração.
- Quem és tu? - perguntou o Príncipe....- Sou a Estrelinha de luz!...A estrela do amor!
De repente...algo mudou. O Príncipe sentiu algo a mexer-se dentro dele,como se estivesse a ser preenchido...E sentiu-se completo.Ela era a parte que lhe faltava! Era uma parte dele próprio! Era a luz que iluminaria o seu caminho.Só o amor preencheu o vazio que estava dentro dele,só o amor fez desaparecer a escuridão....
Por:Ana Vicente
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Lenda da Praia da Rocha
Uma Sereia chegou um dia ao Algarve, não se sabe bem de onde. Instalou-se à beira-mar, descansando de uma jornada que deve ter sido longa e fatigante.Um Pescador que por ali andava na sua faina viu-a, e admirado com aquela intrusão nos seus domínios, aproximou-se e disse:
- Não sei donde vieste, mas devo informar-te de que tudo isto que vês é meu. Foi o Mar que criou este sítio e eu sou filho do Mar!
Sorriu a Sereia de tal maneira que prendeu o Pescador, respondendo-lhe:
- Venho de longe, Pescador, de muito longe. Aportei aqui depois de muito procurar, e tanto sossego achei que quero ficar.
- Como te chamas? Quem és? - quis saber o filho do Mar.
- Não tenho nome, Pescador. Sou apenas o que sou, Sereia.
- Bem-vinda sejas então, Sereia, a este local que já é teu!
Foi então que, de longe, se fez ouvir uma voz agreste e rude:
- Não dês o que não é teu, Pescador! Esta terra é minha, foi a montanha que a criou! Eu sou o filho da Serra e tudo o que vês me pertence!
- Assim sendo, Serrano - susurrou a sereia - talvez sejas tu o fim da minha jornada.
- Deixa-o falar, Sereia! Que pode ele e a sua Serra contra o poder de meu pai, contra as ondas sem dono!...
- Ah, ah, ah! - riu o serrano - Tenta tu subir à Serra! Que poderão as tuas ondas contra a robustez que herdei da minha mãe. Mais poderoso sou eu, que quando quiser, posso criar montanhas dentro do Mar!
Parecia iminente a luta entre os dois gigantes; procurava o Mar acalmar as suas ondas, que cresciam e engrossavam; toldava-se a Serra, agitando as urzes e os pinheiros. Deleitava-se a Sereia com a violência do amor que neles via crescer, mas disse-lhes:
- Não se zanguem! Eu vou esperar aqui que me tragam provas das vossas forças. Mas agora ide, estou cansada e quero repousar!
Lentamente afastaram-se areal fora os dois rivais. Um entrou pelo Mar dentro, o outro subiu à Serra. Iam pensativos, procurando a melhor maneira de convencer a Sereia.
Ela, por seu lado, instalou-se como se em casa estivesse e esperou.
Chegou primeiro o Pescador. Trouxe-lhe o Mar e estendeu-o a seus pés, pintando-o verde suave à bordinha, e azul profundo lá ao longe, dizendo:
- Tudo isto é o meu Mar, e é teu, Sereia!
Então a Sereia ficou a olhar o mar, deleitando-se com o seu ondular. Subitamente, ouviu o Serrano:
- Sereia, aqui estou: dar-te-ei um trono de pedra lá no alto do mundo. Já pedi ao vento que te embalasse o sono, ao sol que te aquecesse os dias, e às fontes que te refrescassem as horas. Vem comigo e serás a rainha da Serra.
- Chegaste tarde, Serrano! Já me sinto a rainha do Mar - respondeu a Sereia.
Enfurecida por ser rejeitada, a Serra fez rolar enormes rochedos até ao Mar, rodeando a Sereia: se esta não subia à Serra, descia a Serra ao Mar.
O Mar zangou-se, e durante noites e dias, dias e noites, atirou-se contra as rochas, mas não conseguiu desfazê-las.
E assim continuaram até que a Sereia, não sendo capaz de se decidir, transformou-se numa areia tão fina como não há outra igual, recebendo o tributo eterno dos dois eternos gigantes enamorados, umas vezes rivais, outras inimigos, outras ainda grandes amigos. O lugar tem hoje o nome de Praia da Rocha
terça-feira, 24 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
O Capuchinho e o lobo
Era um frade de capuz descido, a caminho do mosteiro, no cimo da serra.
A friagem do princípio da noite era de respeito. Vinha tocada pelo vento, que assobiava pelas frinchas dos rochedos e despenteava as copas dos pinheiros. O frade tremia.
Tremia de frio ou tremia de medo? Vai-se lá saber, mas o mais certo é que se juntassem nos mesmos sítios do corpo as duas tremuras. As pernas vacilavam-lhe. Os dentes tiniam-lhe uns de encontro aos outros, enquanto balbuciava uma prece incerta:
- Que Santa-ta-ta Bár-ba-ba-ra me-me livre dos lo-bos-bos-bos?
Nem de propósito. Salta-lhe um lobo ao caminho, com os olhos em fogo e uma dentadura de escárnio e malvadez, que metia impressão.
- Vais para casa da avozinha? - perguntou-lhe o lobo, que sabia da história antiga o suficiente.
Tinham-lhe contado em pequeno, com muitos pormenores que ele já esquecera.
Do essencial ainda se lembrava. Como estava escuro, o lobo não distinguia a cor do capuz nem isso lhe importava muito.
- Levas merenda para a viagem? - insistiu o lobo, perante o silêncio do frade encapuçado.
O caminho era ruim, com lombas e pedras soltas, mas o frade não se queixou e seguiu por ele adiante, em passo cada vez mais estugado, como se a conversa não fosse com ele. O lobo à cola.
- Ó capuchinho, então tu não falas? - soprava-lhe o lobo às canelas. - O que é que tu levas de comer para a avozinha? Um frango assado? Presunto? Compota? Biscoitos?
O lobo, a dizer estas coisas, babava-se que era uma vergonha. E o frade, moita!
- A avozinha, à tua espera, já deve estar em cuidado. Queres que eu vá, à frente, avisá-la de que não tardas? Depois esperamos por ti? Onde é que ela mora?
Nesta oportunidade, o frade podia safar-se. Dizendo onde morava a avozinha, mandava o lobo descer até um posto da guarda, nos baixos da serra. Os guardas florestais, de espingarda pronta, dariam conta do resto da história?
Mas o frade não queria nem sabia mentir.
E continuou calado, as forças todas concentradas na corrida e no fio do caminho, que nunca mais chegava ao fim.
- Ó capuchinho, que pressa a tua! Quando tu chegares a casa da avó, ainda ela se zanga contigo, se te vê toda suada, nesse desalinho de menina tontelas?
Neste ponto, o frade, não aguentando mais o bafo do lobo, gritou, num desespero:
- Não tenho avó e para onde eu vou é para o convento, se Deus quiser.
A voz do frade era forte e grossa, apesar da fraqueza das pernas e dos saltos do coração. Pasmou o lobo:
- Vossa senhoria desculpe, mas eu não sabia que o capuchinho tinha professado. Ou então enganei-me eu na história?
E o lobo meteu o rabo entre as pernas e deixou o frade em paz. Já no meio do mato, apagado o fogo dos olhos, meneando a cabeça, o lobo matutava:
- Quando a gente é pequena acredita em tudo o que nos contam? Nunca supus que o capuchinho tivesse voz de trovão. Até se me puseram os pelos em pé do susto que apanhei.
E o lobo pôs-se a alisar os pelos do dorso com a língua salivosa. Se a noite desse para vê-lo, dir-se-ia um cachorrinho desapontado. Metia pena.
Por sua vez, o frade, que, derreado, já se aproximava dos muros do convento, ainda teve fôlego para lançar às estrelas a sua possante voz, num cântico de louvor a Santa Bárbara, madrinha dos caminhantes, amansadora da braveza das feras.
de: António Torrado
A friagem do princípio da noite era de respeito. Vinha tocada pelo vento, que assobiava pelas frinchas dos rochedos e despenteava as copas dos pinheiros. O frade tremia.
Tremia de frio ou tremia de medo? Vai-se lá saber, mas o mais certo é que se juntassem nos mesmos sítios do corpo as duas tremuras. As pernas vacilavam-lhe. Os dentes tiniam-lhe uns de encontro aos outros, enquanto balbuciava uma prece incerta:
- Que Santa-ta-ta Bár-ba-ba-ra me-me livre dos lo-bos-bos-bos?
Nem de propósito. Salta-lhe um lobo ao caminho, com os olhos em fogo e uma dentadura de escárnio e malvadez, que metia impressão.
- Vais para casa da avozinha? - perguntou-lhe o lobo, que sabia da história antiga o suficiente.
Tinham-lhe contado em pequeno, com muitos pormenores que ele já esquecera.
Do essencial ainda se lembrava. Como estava escuro, o lobo não distinguia a cor do capuz nem isso lhe importava muito.
- Levas merenda para a viagem? - insistiu o lobo, perante o silêncio do frade encapuçado.
O caminho era ruim, com lombas e pedras soltas, mas o frade não se queixou e seguiu por ele adiante, em passo cada vez mais estugado, como se a conversa não fosse com ele. O lobo à cola.
- Ó capuchinho, então tu não falas? - soprava-lhe o lobo às canelas. - O que é que tu levas de comer para a avozinha? Um frango assado? Presunto? Compota? Biscoitos?
O lobo, a dizer estas coisas, babava-se que era uma vergonha. E o frade, moita!
- A avozinha, à tua espera, já deve estar em cuidado. Queres que eu vá, à frente, avisá-la de que não tardas? Depois esperamos por ti? Onde é que ela mora?
Nesta oportunidade, o frade podia safar-se. Dizendo onde morava a avozinha, mandava o lobo descer até um posto da guarda, nos baixos da serra. Os guardas florestais, de espingarda pronta, dariam conta do resto da história?
Mas o frade não queria nem sabia mentir.
E continuou calado, as forças todas concentradas na corrida e no fio do caminho, que nunca mais chegava ao fim.
- Ó capuchinho, que pressa a tua! Quando tu chegares a casa da avó, ainda ela se zanga contigo, se te vê toda suada, nesse desalinho de menina tontelas?
Neste ponto, o frade, não aguentando mais o bafo do lobo, gritou, num desespero:
- Não tenho avó e para onde eu vou é para o convento, se Deus quiser.
A voz do frade era forte e grossa, apesar da fraqueza das pernas e dos saltos do coração. Pasmou o lobo:
- Vossa senhoria desculpe, mas eu não sabia que o capuchinho tinha professado. Ou então enganei-me eu na história?
E o lobo meteu o rabo entre as pernas e deixou o frade em paz. Já no meio do mato, apagado o fogo dos olhos, meneando a cabeça, o lobo matutava:
- Quando a gente é pequena acredita em tudo o que nos contam? Nunca supus que o capuchinho tivesse voz de trovão. Até se me puseram os pelos em pé do susto que apanhei.
E o lobo pôs-se a alisar os pelos do dorso com a língua salivosa. Se a noite desse para vê-lo, dir-se-ia um cachorrinho desapontado. Metia pena.
Por sua vez, o frade, que, derreado, já se aproximava dos muros do convento, ainda teve fôlego para lançar às estrelas a sua possante voz, num cântico de louvor a Santa Bárbara, madrinha dos caminhantes, amansadora da braveza das feras.
de: António Torrado
Biografia de António Torrado
Nasceu em Lisboa, em 1939.Escritor de livros para crianças (domínio no qual a sua bibliografia é particularmente vasta — conta com mais de 100 títulos publicados em várias editoras), poeta, ficcionista, dramaturgo, autor de obras de pedagogia e de investigação nessa área, é por excelência um contador de histórias, estando muitos dos seus livros e contos traduzidos para várias línguas.
Foi galardoado com o Prémio Calouste Gulbenkian de Livros para Crianças (1980), o Prémio de Teatro Infantil da Secretaria de Estado da Cultura (1984), o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças (1988), entre muitos outros.
Alguns dos seus livros foram incluídos na Lista de Honra do IBBY – Internacional Board on Books for Young People –, nos anos de 1974 e 1996.
Segundo o crítico e investigador José António Gomes, “Torrado impôs-se como uma das figuras de maior relevo da nossa literatura do pós-25 de Abril e dificilmente se encontrará hoje um autor que, de forma tão equilibrada, saiba dosear em livro o humor, a crítica e os sinais de um profundo conhecimento do imaginário infantil.”
Por. Valéria Tymoshchuk 5ºI
Foi galardoado com o Prémio Calouste Gulbenkian de Livros para Crianças (1980), o Prémio de Teatro Infantil da Secretaria de Estado da Cultura (1984), o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças (1988), entre muitos outros.
Alguns dos seus livros foram incluídos na Lista de Honra do IBBY – Internacional Board on Books for Young People –, nos anos de 1974 e 1996.
Segundo o crítico e investigador José António Gomes, “Torrado impôs-se como uma das figuras de maior relevo da nossa literatura do pós-25 de Abril e dificilmente se encontrará hoje um autor que, de forma tão equilibrada, saiba dosear em livro o humor, a crítica e os sinais de um profundo conhecimento do imaginário infantil.”
Por. Valéria Tymoshchuk 5ºI
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Visita à biblioteca
A turma do 5ºJ fez uma visita à biblioteca com o professor de Língua Portuguesa, foi muito giro porque recebemos todos uma prenda…
Nesse dia o professor disse para tirarmos só um lápis, o livro de Língua Portuguesa e uma borracha porque íamos à biblioteca da escola pela 1ª vez.
Quando chegámos, uma professora esteve-nos a explicar o que se podia fazer na biblioteca e o que se não podia fazer. Depois, mostrou-nos algumas histórias do António Torrado, e disse-nos que ele escrevia uma história por dia. A senhora acompanhou-nos a uma pequena sala cheia de livros, onde havia estantes com autocolantes nas prateleiras a dizer de que assuntos falavam aqueles livros. Em seguida começámos a fazer os exercícios de uma página do livro de Língua Portuguesa. Os exercícios era escrever o título, o autor,a editora e o ano de um livro qualquer. Alguns alunos foram tirar das prateleiras ao calhas um livro, e diziam o ano a editora e o autor e nós escrevíamos no livro de Língua Portuguesa.
Logo depois a professora da biblioteca foi buscar um cesto com papéis e cada um de nós tirava um papel com uma palavra; depois o professor dizia provérbios que tínhamos de completar com as palavras dos papéis. O professor dizia as palavras e quem tivesse essa palavra dizia e ficava com o livro que lhe correspondia.
No fim ficámos todos contentes, porque tínhamos todos ganho livros.
De: Rita Baptista
De: Rita Baptista
Só rir
Um turista que passeia pelo campo,ao ver uma quinta,pergunta ao dono:
-Essa galinha branca põe ovos??
-Até agora nenhum!
Responde o camponês:
-Penso que ficará muito contente quando ela puser o primeiro...!
-Bom nessa altura venderei o ovo e a ave a peso de ouro...
-Porquê?-pergunta,espantado,o turista.
O agricultor desatou a rir e respondeu:
-Porque essa galinha ... é um galo!!!
A comer:
-Olhe esta carne está muito dura! Não a consigo cortar!
-Caro senhor, o cavalo já acabou,isso é a carroça!
Por: Ema Pedro
-Essa galinha branca põe ovos??
-Até agora nenhum!
Responde o camponês:
-Penso que ficará muito contente quando ela puser o primeiro...!
-Bom nessa altura venderei o ovo e a ave a peso de ouro...
-Porquê?-pergunta,espantado,o turista.
O agricultor desatou a rir e respondeu:
-Porque essa galinha ... é um galo!!!
A comer:
-Olhe esta carne está muito dura! Não a consigo cortar!
-Caro senhor, o cavalo já acabou,isso é a carroça!
Por: Ema Pedro
Notícia incrível
Foi na escola do Urbano,que eu Afonso Ferreira o novo jornalista da Expresso/Visão,descobriu uma senhora sobredotada que viu a escola e logo entrou nela.
Foi dia 5 de Setembro às 11 horas da manhã e quem esteve envolvido era a dona Raquel,professora da escola e a sobredotada Violeta.
Isto tudo,porque a Violeta sabia escrever com as duas mãos.
por: Afonso Ferreira
Foi dia 5 de Setembro às 11 horas da manhã e quem esteve envolvido era a dona Raquel,professora da escola e a sobredotada Violeta.
Isto tudo,porque a Violeta sabia escrever com as duas mãos.
por: Afonso Ferreira
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Fábula de La Fontaine MODERNA
A cigarra e a formiga
Era uma vez, uma formiguinha e uma cigarra, muito amigas. Durante todo o Outono, a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando comida para o período de Inverno. Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem do convívio com os amigos no fim do trabalho. O seu nome era "trabalho" e o seu apelido "sempre". Enquanto isso, a cigarra só queria cantar nos grupos de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou um minuto sequer, cantou e dançou durante todo o Outono, aproveitou o sol, curtiu a valer sem se preocupar com o Inverno que estava para chegar.
Então, passados alguns dias, começou a fazer frio. Era o Inverno que estava a começar. A formiguinha, exausta de tanto trabalho, entrou para a sua singela e aconchegante toca repleta de comida. Mas alguém chamou o seu nome do lado de fora da toca. Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpreendida com o que viu. A sua amiga cigarra estava ao volante de um Mercedes descapotável com um aconchegante casaco de vison. E a cigarra disse para a formiguinha:
- Olá amiga, vou passar o Inverno a Paris. Será que tu poderias cuidar da minha toca?
E a formiguinha respondeu:
- Claro, podes contar comigo! Mas o que te aconteceu? Como é que conseguiste dinheiro para ir a Paris e comprar esse Mercedes?
E a cigarra respondeu:
- Imagina tu que eu estava a cantar num bar, na semana passada e um produtor gostou da minha voz. Fechei um contrato de seis meses para fazer shows em Paris... A propósito, a minha amiga deseja algo de lá?
Respondeu a formiguinha:
- Desejo sim. Se tu encontrares por lá um tal La Fontaine, da-lhe um murro na cabeça!!!!!!!!!!!!
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Mais árvores em Lisboa
A câmara Municipal de Lisboa, vai participar na iniciativa “Plantar uma árvore”, que vai juntar cerca de 350 pessoas na plantação de 1000 árvores em apenas um dia. O evento está marcado para o próximo sábado, dia 21 de Novembro, às 10h, na Encosta do Casal de Sola, no Parque do Calhau, em Monsanto.
A Câmara Municipal de Lisboa apoia esta iniciativa desde o primeiro momento, cedendo as 1000 árvores, provenientes do viveiro municipal do Parque de Monsanto, mas também através da disponibilização e preparação do terreno, e do apoio logístico e técnico no dia da plantação.
As espécies a plantar são autóctones - 800 Quercus Suber (Sobreiro) e 200 Quercus Faginea (Carvalho Português ou Cerquinho).
As inscrições para participar nesta acção, exemplo de cidadania e de participação, foram preenchidas em apenas cinco dias, sendo de salutar a capacidade de mobilização e o empenho de todos estes cidadãos.
* junto à rotunda de Campolide no final da Radial de Benfica, junto ao eixo norte-sul (mapa e mais informações em http://www.plantarumaarvore.org/
A Câmara Municipal de Lisboa apoia esta iniciativa desde o primeiro momento, cedendo as 1000 árvores, provenientes do viveiro municipal do Parque de Monsanto, mas também através da disponibilização e preparação do terreno, e do apoio logístico e técnico no dia da plantação.
As espécies a plantar são autóctones - 800 Quercus Suber (Sobreiro) e 200 Quercus Faginea (Carvalho Português ou Cerquinho).
As inscrições para participar nesta acção, exemplo de cidadania e de participação, foram preenchidas em apenas cinco dias, sendo de salutar a capacidade de mobilização e o empenho de todos estes cidadãos.
* junto à rotunda de Campolide no final da Radial de Benfica, junto ao eixo norte-sul (mapa e mais informações em http://www.plantarumaarvore.org/
domingo, 15 de novembro de 2009
Jornal de turma
A turma 5ºI está mais lançada no projecto jornalístico. Aqui fica o endereço par se inspirarem:
http://jornal5iemgrande.blogspot.com/
http://jornal5iemgrande.blogspot.com/
História sobre amizade entre animais
Depois de perder os pais, este orangotango de três anos de idade estava tão deprimido que se recusava a comer e não respondia muito bem aos tratamentos médicos. Os veterinários achavam que ele iria morrer. O velho cão foi encontrado perdido nos arredores do jardim zoológico, e quando foi levado para dentro da sala de tratamento, "conheceu" o orangotango .
Os dois tornaram-se amigos inseparáveis desde então. O orangotango encontrou uma nova razão para viver e esforça-se ao máximo para acompanhar seu novo amigo nas suas atividades.Eles vivem no norte da Califórnia e a natação é o desporto favorito de ambos; embora Roscoe (o orangotango) ainda tenha um pouco de medo da água e precise da ajuda do amigo para atravessar a piscina a nado.
Juntos descobriram o lado engraçado da vida e o valor da amizade.
E viva a AMIZADE!!!
Por: Beatriz Ferreira
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Lenda de S.Martinho
Antes de baptizado e convertido ao Cristianismo, S. Martinho foi enquanto jovem, soldado das legiões do Imperador Juliano. Certo dia, sob uma terrível tempestade de neve, viajando no dorso do seu cavalo, S. Martinho viu um mendigo meio despido, tremendo de frio, estendendo-lhe a sua pobre mão magra e gelada.O Santo parou o cavalo, pegou com caridade, a mão do abandonado e em seguida, com a sua espada, cortou ao meio a sua capa de agasalho, dando metade ao mendigo.Envolto na outra metade da capa, sacudiu a rédea e prosseguiu através do vento e da neve. Subitamente, a tempestade que se fazia sentir desfez-se, enfraqueceu a queda de neve e o céu abriu-se num belo azul, como que por encanto.Surgiu um sol resplandecente que inundou a terra de alegria e vestiu de luz e calor o cavaleiro caridoso. O Verão de S. Martinho, aparece segundo a lenda, para que não se apagasse da memória dos homens, a notícia deste acto de bondade, de um humilde soldado que derrotou a fúria insuperável dos elementos.
Bem vindos ao Blog.
Uma mensagem de boas vindas a este JORNAL de turma que é vosso.Espero que se divirtam e aproveitem da melhor maneira o facto de poderem ser "pequenos jornalistas".
Penso que este jornal só poderá ser um projecto de que se poderão orgulhar, se for variado e com temas que nos agradem a todos nós.
Espero receber muitos textos interessantes dos novos jornalistas do 5ºJ.
Aproveitem da melhor maneira esta oportunidade.Boa Sorte!
Penso que este jornal só poderá ser um projecto de que se poderão orgulhar, se for variado e com temas que nos agradem a todos nós.
Espero receber muitos textos interessantes dos novos jornalistas do 5ºJ.
Aproveitem da melhor maneira esta oportunidade.Boa Sorte!
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